Arame sólido ou tubular: qual escolher para a indústria metalúrgica?

Os arames de solda desempenham um papel importantíssimo na indústria metalúrgica. Portanto, conhecer as alternativas e optar entre o modelo de arame sólido ou tubular é vital para que a fabricação e a montagem dos produtos tenha a qualidade desejada. 

Hoje, o método de soldagem mais difundido é o MIG/MAG. Os primeiros tipos de arames produzidos para esse processo foram os sólidos. Eles permaneceram como a única alternativa de mercado por mais de duas décadas. 

Isso mudou em 1957, quando os arames tubulares foram comercializados. Mas afinal, quais são as principais diferenças entre essas duas alternativas? Como escolher a opção ideal para a minha indústria metalúrgica? Descubra a seguir. 

O que é arame sólido na indústria metalúrgica?

O arame sólido, como o próprio nome sugere, consiste em uma peça maciça. Ele é produzido a partir de um arame maior e então é trifilado até sua medida final. As dimensões normalmente são 0,8 mm a 1,6mm. 

Na indústria metalúrgica, utiliza-se tanto na soldagem MIG, quanto na MAG. Isso porque, para a sua deposição, é empregado um gás de proteção inerte, que costuma ser o argônio, ou ainda uma mistura de elementos gasosos inertes ou ativos. 

Ainda que exista o arame sem cobre, a opção cobreada é mais comum para retardar a oxidação. Entretanto, ela pode gerar resíduos que obstruem a guia da tocha de solda. Como solução, já existem alternativas de materiais que oferecem a mesma eficiência, mas sem ação residual.

O que é o arame tubular?

Já o arame tubular é composto por fios metálicos, que juntos lhe conferem o formato de um tubo. Para utilizá-lo em processos de soldagem MIG e MAG na indústria metalúrgica, adquira-o em bobinas. 

Trata-se de um arame excelente para solda com gás de proteção, já que ele proporciona uma melhor soldabilidade. Isso porque, há mais penetração, um padrão mais preciso de acabamento, maior controle da poça de fusão e deposição em diferentes posições. 

Além disso, o arame tubular proporciona mais estabilidade para o arco elétrico, além de uma redução importante dos respingos, alta qualidade do metal depositado, taxa elevada de deposição e melhor aparência de acabamento do cordão.

Arame sólido ou tubular: qual alternativa escolher?

A principal diferença entre o arame sólido e tubular é que o primeiro conduz a corrente em toda a seção transversal, enquanto o segundo a conduz parcialmente pelo núcleo. 

Essas diferenciações técnicas podem ser difíceis de entender, mas o que você precisa saber é que são elas que fazem as alternativas tubulares gerarem mais benefícios do que as sólidas, como você pôde conferir na série de vantagens que mencionamos logo acima. 

Entretanto, vale destacar que o arame tubular também pode ter alguns pontos negativos. Eles incluem uma maior geração de fumo e produção de escória para remoção. Além disso, ventos no local de soldagem podem afetar a proteção externa de gás. 

No fim das contas, ainda que o arame tubular se destaque em termos de produtividade e qualidade de acabamento na indústria metalúrgica, a escolha sempre deve partir de uma avaliação minuciosa de custo-benefício. 

Isso significa que, além de considerar os ganhos pretendidos e o custo do quilo de cada material, você deve ponderar a escala da sua produção, as posições e o ambiente de soldagem, os equipamentos disponíveis, os produtos a serem soldados, espessuras, etc. 

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